AVALIAÇÃO DOS BANCOS NO SECTOR DA HABITAÇÃO EM PORTUGAL

evaluation des banques

A AVALIAÇÃO BANCÁRIA DOS IMÓVEIS AUMENTOU PARA 1 458 EUROS POR METRO QUADRADO

O valor mediano das avaliações bancárias de casas situou-se em 1 458 euros por metro quadrado em dezembro de 2022, mais 9 euros por metro quadrado do que no mês anterior.

Em termos homólogos, a taxa de variação foi de 13,51 PT3T (13,91 PT3T em novembro). De referir que o número de avaliações bancárias consideradas diminuiu pelo sétimo mês consecutivo, para cerca de 24,2 mil, o que representa uma redução de 20,2 1PT3T face ao mesmo período do ano passado e menos 27,01PT3T do que em maio, mês em que se registou o máximo da série.

Em 2022, a avaliação mediana foi de 1.400 euros/m², representando um aumento de 13,7%
em comparação com o ano anterior.


Habitação

Em dezembro, o valor mediano das avaliações bancárias efectuadas para pedidos de empréstimo para aquisição de habitação foi de
1,458 por metro quadrado (euros/m²), um aumento de 9 euros (0,6%) em relação a novembro.
O maior aumento face ao mês anterior foi registado no Algarve (1,8%) e o menor no Alentejo (0,4%).
Comparativamente ao mesmo período do ano passado, o valor mediano das avaliações registou um aumento de 13,5%, com a maior subida no Algarve (18,1%) e a menor no Norte (11,6%).

Apartamentos

No mês findo, o valor mediano de avaliação bancária dos apartamentos foi de 1.633 euros por metro quadrado, um aumento de 15,1% face a dezembro de 2021. Os valores mais elevados verificaram-se no Algarve (2 026 euros/m2 ) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 939 euros/m2 ), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo.
O Alentejo registou o valor mais baixo (1.057 euros/m²). A Região Autónoma da Madeira registou a taxa de crescimento anual mais elevada
(18,5 %), e a mais baixa (13,2 %) no Norte.
Face ao mês anterior, o valor dos imóveis avaliados aumentou 1,4 %, tendo o maior aumento sido registado na Região Autónoma da Madeira (3,4 %).
O maior aumento foi registado na Região Autónoma da Madeira (3,3 %) e o menor na Região Autónoma dos Açores (0,9 %). O valor mediano de avaliação dos apartamentos T2 aumentou 9 euros, para 1.629 euros/m², e o dos apartamentos T3 aumentou 25 euros, para 1.447 euros/m².
No seu conjunto, estes tipos representaram 76,7% das avaliações planas efectuadas durante o período.

Moradias

O valor mediano de avaliação bancária das moradias foi 1 148 euros/m² em dezembro, o que representa um aumento de 11,5% face ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados registaram-se no Algarve (2.115 euros/m²) e na Região Metropolitana de Lisboa (1.997 euros/m²), enquanto os valores mais baixos se verificaram nas regiões do Alentejo e Centro (951 euros/m² e 960 euros/m², respetivamente).

A Região Autónoma da Madeira registou o maior crescimento homólogo (21,7%), enquanto que o menor crescimento foi registado no Norte (10,2%).
Em comparação com o mês anterior, a avaliação manteve-se inalterada.

A Região Autónoma dos Açores foi a que registou o maior crescimento (2,91PT3T), tendo a única descida sido registada no Norte (-0,11PT3T). O valor mediano das casas desceu 34 euros, para 1.042 euros/m², o das casas com três quartos desceu 6 euros, para 1.100 euros/m², e o das casas com quatro quartos subiu 19 euros, para 1.291 euros/m².
No seu conjunto, estes tipos representaram 87,0 % das avaliações.

Análise por região

De acordo com o índice de avaliação do Banco Mediano, em dezembro de 2022, o Algarve, a Região Metropolitana de Lisboa, o Alentejo Litoral e a Região Autónoma da Madeira apresentavam valores de avaliação de 40,31PT3T, 33,71PT3T, 4,91PT3T e 2,01PT3T, respetivamente, acima da mediana do país. Beiras e Serra da Estrela foi a região
região com o valor mais baixo em relação à mediana do país (-49,2%).

Número de avaliações bancárias

Para o cálculo do valor mediano das avaliações bancárias em dezembro de 2022, foram consideradas 24 193 avaliações (15 369 apartamentos e 8 824 moradias), menos 20,21PT3T do que em igual período de 2021, e menos 27,01PT3T do que em maio passado, mês em que se registou o máximo da série.
Comparativamente ao período anterior, registaram-se menos 1.361 avaliações bancárias, correspondendo a uma redução de 5,3%.

fonte: INE.PT

Deslocar para o topo